Saúde começa pela Boca


quarta-feira, 19 de abril de 2017

SISTEMAS ADESIVOS E PRINCIPAIS PASSOS DAS TÉCNICAS DE ADESÃO DENTE/RESINA COMPOSTA.



INTRODUÇÃO

Para que os procedimentos restauradores tenham uma longa durabilidade é imprescindível que se consiga uma união eficaz entre dente e materiais restauradores1. Desde o início, uma das grandes preocupações foi encontrar um material restaurador que apresentasse bom selamento marginal, biocompatível e com boa resistência à abrasão. Assim, a Era adesiva foi um dos principais avanços da odontologia2.
No entanto, a efetividade da técnica só foi possível após os achados de Buonocore e depois de Nakabayashi3,4,5, os quais introduziram a técnica de condicionamento ácido, reduzindo a falta de união dos materiais restauradores com as estruturas dentais6
Contudo, as principais falhas clínicas que ainda ocorre estão mais relacionadas com os sistemas adesivos do que com as resinas compostas, se tratando de infiltração marginal, irritação pulpar, sensibilidade pós-operatória2.
A adesão dos materiais restauradores em dentina é considerada mais difícil que no esmalte, devido à umidade existente nos túbulos dentinários e a sua composição sendo grande parte orgânica. Assim, a união da resina ao esmalte é mais favorável, pois o condicionamento ácido cria microporosidades onde o adesivo penetra aderindo-se mecanicamente (Figura 1)7,8,9.
              Fig 1- Camada Hibrida e imbricamento no esmalte de adesivo convencional

Foi desenvolvido uma série de gerações de adesivos com o intuito de simplificar a técnica de aplicação, o que não contribuiu de sobremaneira para maior durabilidade da união6,8.

Basicamente existe 4 grupos de sistemas adesivos, tabela 1. O principal grupo de adesivo é o sistema convencional de três passos, os quais podem ser muito eficazes na união à dentina, contudo existem alguns fatores que podem prejudicar esta união. Passos críticos como o controle do tempo de contato do ácido fosfórico com a dentina, controle da umidade, evitando exceder a secagem que pode levar ao colapso da rede de colágeno6,10.

Visando simplificar os procedimentos clínicos, surgiu os sistemas de dois passos que possuem o ácido separado e combinam o primer e o adesivo juntos, e logo depois lançaram os sistemas adesivos autocondicionante de dois passos e de passo único7,11,12,13,14,15,16,17,18,19,20,21. Por fim, lançaram os adesivos ditos Universais, os quais são uma versão de adesivos convencionais de 2 passos acrescido monômeros ácido. Com isso, podem ou não ser utilizados com ataque ácido prévio22.
Além de todos os cuidados durante a aplicação do sistema adesivo, é fundamental o emprego de uma técnica restauradora adequada, com adequado isolamento do campo operatório, pois a eficácia da adesão inclui o correto tratamento da superfície dental, evitando a contaminação do campo operatório, assim é de responsabilidade do cirurgião-dentista criar condições adequadas para que a ação do adesivo com o tecido dental seja bem-sucedida2.



Evolução Histórica dos sistemas adesivos


Os primeiros adesivos surgiram na década de 80, o sistema adesivo de primeira geração que consistia em uma interação do ácido glicerofosfórico dimetracrilato que possuía uma molécula bifuncional ao grupo fosfato hidrofílico, capaz de interagir com os íons cálcio da hidroxiapatita da dentina, junto com o grupo metacrilato que aderia-se ao grupo metacrilato do compósito restaurador. Porém, essa união química era considerada fraca23.
A segunda geração surgiu na mesma década, o sistema adesivo de segunda geração consiste em condicionamento prévio da dentina com ácido ortofosfórico a 40%, o que possibilitava a formação dos prolongamentos resinosos (tags) no interior dos túbulos. Esse procedimento não fazia a remoção total da smear, foi considerado melhor que os primeiros adesivos, pois conseguia uma adesão em esmalte condicionado e a dentina23.
Os próximos foram os sistemas que começaram a utilizar o “primer”, que possibilita o aumento da capacidade de molhamento da dentina e são aplicados antes do bond ou Adesivo, produzindo maior eficácia da adesão, redução evidente de infiltração marginal, aumento da estabilidade da união à dentina. Porém, tal técnica apresenta uma aplicação mais complexa.
Em seguida, surgiram os primeiros adesivos convencionais de 3 passos que removem a smear, desmineralizam superficialmente a dentina e expõem a rede de fibras colágenas para posterior impregnação da área desmineralizada, por monômeros hidrofílicos. O "primer" hidrofílico é responsável por umedecer, penetrar e preencher toda estrutura desmineralizada ao redor do colágeno, formando a estrutura denominada camada híbrida (Figura 1)24,25.
Logo após, o bond é aplicado sobre o "primer" para complementar o processo de selamento das estruturas desmineralizadas e unir-se ao material restaurador26 (Figura 1). Tal sistema até hoje é considerado o padrão ouro dos sistemas de adesão à dentina6,14,27.
Com o intuito de simplificar os sistemas adesivos foram desenvolvidos os sistemas convencionais simplificados de dois passos, onde o agente que possui afinidade com a água e proteínas (primer) está misturado com o agente de união (bond) em um único frasco. Ainda nesta geração de adesivos, a função de remover a smear continua em um passo separado de condicionamento com ácido fosfórico6. Tal adesivo conta com uma grande redução no tempo de aplicação da técnica adesiva, contudo, sua capacidade de selamento dentinário e resistência à degradação pela água são menores6,18,28,29.
O próximo sistema adesivo a ser lançado foram os autocondicionantes de 2 passos, são os mais recentes sistemas adesivos, são considerados adesivos autocondicionantes, não removem a smear layer e os monômeros do primer possui caráter ácido, capaz de desmineralizar a dentina e formar a camada híbrida (Figura 2). Com isso, eliminamos o passo de condicionamento com ácido fosfórico, lavagem e controle de umidade dos tecidos dentais. Apesar destes adesivos formarem uma camada híbrida menor (Figura 2) que os adesivos convencionais, os autocondicionantes produzem resistência de união semelhantes aos convencionais18,30.
Fig.2-Camada hibrida e penetração no esmalte de adesivo autocondicionante
Tais passos são considerados os pontos críticos31, o erro nos procedimentos pode gerar o colapso da rede de colágeno, inadequada hibridização dos tecidos e polimerização do adesivo 6. Pelo fato destes sistemas serem aplicados diretamente sobre a dentina seca e o tratamento ácido dos tecidos dentários não serem dissociados da penetração dos monômeros resinosos evita uma série de problemas. Além disso, a aplicação do agente de união separado do primer é uma grande vantagem deste sistema (Figura 2). Por outro lado, temos uma união ao esmalte que ainda gera dúvidas nos clínicos, apesar de diversos trabalhos demonstrarem semelhanças de união em esmalte abrasionado7,32.
Versões mais simplificadas deste sistema (autocondicionante de 1 passo) têm sido lançadas pelos fabricantes, porém não têm mostrado resultados satisfatórios ao longo do tempo16,33,34,35, 36,37,38. A deficiência deste grupo de adesivos recai no seu baixo pH e alta permeabilidade39,41,42,43. Com isso, o adesivo não apresenta polimerização efetiva, o que consequentemente leva à baixa resistência de união e alta degradação hidrolítica18,28,29,44,45.
Visando superar os problemas dos autocondicionantes de 1, os fabricantes lançaram os adesivos ditos universais, ou o termo em inglês Multi-Mode. Estes adesivos foram desenvolvidos para serem aplicados tanto com a técnica de condicionamento ácido, quanto como um autocondicionante de 1 passo. Sua formulação é mais aproximada ao dos adesivos convencionais de 2 passos, porém com adição de monômeros ácidos de pH moderados (ph de 2-3)46. Adesivos universais que apresentam em sua formulação o monômero ácido 10MDP têm se mostrado mais eficientes22,47,48. A forma de utilização que tem mostrado melhores resultados clínicos e laboratoriais é o emprego da técnica de condicionamento ácido seletivo somente do esmalte, principalmente em restaurações posteriores ou que apresentem grande quantidade de esmalte nas margens48,49.
CONSIDERAÇÕES GERAIS
O conhecimento profundo das estruturas dentais se faz extremamente necessário. Pois, as diferenças químicas e estruturais de cada tecido possuem interação diferente com os sistemas adesivos6,26. O esmalte, por possuir um alto conteúdo de mineral é considerado o menos preocupante24.
É possível afirmar que o sistema adesivo autocondicionante, que vem revolucionando a técnica restauradora, possua melhor desempenho na dentina e sensibilidade pós-operatório relativamente menor, porém um grande desafio é enfrentado ao tratar da adesão em esmalte50. A presença da camada aprismática do esmalte pode atuar como uma camada ácido resistente, dificultando a ação e adesão dos monômeros ácidos7,51(Figura 2). Alguns autores sugerem a remoção da camada de esmalte aprismático com uma ponta diamantada ou empregar o ácido fosfórico apenas nas margens de esmalte, conhecida como técnica de adesão com condicionamento ácido seletivo52.
Vários autores estão de acordo que a união dos sistemas adesivos convencionais ao esmalte é satisfatória por ser um tecido altamente mineralizado, a união de substâncias hidrófobas como adesivos resinosos é facilitada; constatando a ausência de microinfiltração em esmalte independentemente do tipo de sistema adesivo empregado8,13,20,53,54,55.
A dentina por sua vez é composta por 50% de material inorgânico, 30% de material orgânico e 20% túbulos dentinários e os prolongamentos odontoblásticos e fluido dentinário6,56. Estas características dificultam a penetração de monômeros e sua co-polimerização no interior do tecido. Para que isso possa ser possível uma série de componentes hidrófilos (primer) precisa atuar primeiro, para que os componentes hidrófobos possam penetrar e conferir resistência adequada (adesivo)57. Além disso, devemos considerar a necessidade de evaporarmos o solvente antes da polimerização do adesivo. Tal componente é muito útil durante a fase de penetração da camada híbrida, porém sua permanência pode gerar problemas para polimerização, gerando áreas mais susceptíveis a degradação hidrolítica, microinfiltração marginal e sensibilidade pós- operatória18,58,59.
A smear layer deve ser considerada para adesão sobre dois aspectos. Um é sua função protetora natural, que obliteraria os túbulos dentinários e reduz a permeabilidade dentinária com mais eficiência do que qualquer verniz60,61; e interferiria na adaptação dos materiais dentários na dentina e também serviria como depósito de microorganismos e seus produtos, causando injúria pulpar.
Assim, o uso do sistema autocondicionante que são aplicado sobre a smear e dentina relativamente seca, evita certos problemas associados com o uso de passos separados. Estes sistemas autocondicionantes aumentam simultaneamente a permeabilidade dentinária, pela sua acidez intrínseca, e facilitam a penetração dos monômeros resinosos nas microporosidades produzidas na dentina; somado a isso, há a união química existente entre o monômero ácido e a hidroxiapatita que envolve a fibra de colágeno, o que gera maior estabilidade da interface de união6,21,62,63. O passo de condicionar a dentina separadamente da penetração do adesivo pode gerar uma discrepância entre a profundidade de desmineralização e penetração do bond, gerando sensibilidade pós-operatória e futura degradação desde colágeno64,65.
Dentre os adesivos autocondicionantes o melhor desempenho é obtido com os de dois passos, quando comparados com os de um passo, o qual é comercializado normalmente em dois frascos. Os valores de união obtidos pelos adesivos de dois passos são maiores, equiparando-se ao sistema adesivo convencional de três passos8,45,63.
O processo de adesão às estruturas dentárias vem sendo exaustivamente estudado nesta última década, e os sistemas autocondicionantes de dois passos passam a ser uma opção segura, principalmente quando predominam na cavidade a dentina, como é o caso de restaurações em dentes posteriores20,38,63,66,67.
O número de passos operatórios foi reduzido pela combinação do condicionador e primer (primer autocondicionante) ou do primer e adesivo (adesivo autocondicionante). Porém, esta simplificação não tem gerado resultados tão animadores na durabilidade da união.
Embora os resultados laboratoriais apontem para semelhante efetividade entre as diferentes técnicas, os resultados clínicos iniciais sugerem que a utilização de uma camada hidrófoba separadamente do primer produzem resultados superiores. Além disso, uma dificuldade deste adesivos é a adesão ao esmaltes sem preparo. Muitos clínicos associam o condicionamento ácido seletivo do esmalte para os adesivos autocondicionantes, contudo, o risco de condicionar a dentina acidentalmente é eminente o que pode ser um problema para este adesivos autocondicionantes, por sua incompatibilidade com a técnica do condicionamento ácido.
Os adesivos universais tem se mostrado uma opção eficiente para restaurações diretas principalmente em dentes posteriores. Tal adesivo, apresenta baixa sensibilidade pós operatória e relativa estabilidade hidrolítica. Os principais motivos deste desempenho é a utilização monômeros ácidos com pH moderado. Tais monômeros, como 10 MDP, apresenta um excelente grau de polimerização, ligação química com à hidroxiapatida tanto na dentina como do esmalte. Porém os melhores resultados destes adesivos universais sugerem o condicionamento do esmalte circundante à cavidade. Assim, mesmo se o clinico condicionar a dentina inadvertidamente, isso seria irrelevante, pois o adesivo apresenta componentes compatíveis com a técnica de condicionamento ácido. Tal fato seria bastante prejudicial para adesivos autocondicinantes de um e dois passos.
Sendo assim, mesmo com os vários trabalhos de pesquisa laboratoriais que existem hoje, estes apresentam limitações pela impossibilidade de simulação das condições orais, desta forma há necessidade de mais testes clínicos para uma compreensão mais fidedigna destes vários sistemas.
PASSOS CLINICOS SEQUENCIAIS DOS SISTEMAS ADESIVOS
CONVENCIONAL DE 3 PASSOS
Sabe-se que a dentina tem água e que isto é um fator importante na adesividade, pois a umidade mantém a trama de colágeno permeável, facilitando a infiltração dos monômeros resinosos do adesivo58,59 Tabela 1 e Gráfico 1. Assim, o condicionamento com ácido fosfórico é realizado para que se consiga uma abertura dos túbulos dentinários, e o mesmo deve ser lavado através de spray de água e ar, lembrando que a água deve ser filtrada para que não haja contaminação do preparo. O tempo de contato do ácido no esmalte e dentina são de 30 e 15 segundos respectivamente2.
Posteriormente aplica-se o Primer (monômeros bifuncionais) que realizaram o entrelaçamento entre a superfície úmida da dentina condicionada e o agente adesivo, assim, será estabilizada a rede de fibras colágenas e a evaporação do acumulo de água com auxílio do solvente presente no primer. Como resultado há um relativo aumento da energia livre de superfície da dentina, tornando-a capaz de obter uma boa interação com o adesivo45.
O próximo passo é a aplicação do adesivo que formará uma camada hibrida uniforme e densa, se estendendo desde a zona de dentina não afetada pelo condicionamento ácido até a superfície das fibras colágenas expostas6,60.

               Gráfico 1- Indicação dos sistemas adesivos convencionais de 3 passos e 2 passos

CONVENCIONAL DE 2 PASSOS
Os fabricantes disponibilizam no mercado primer e adesivo em frasco único, o SAd convencional de dois passos sofre o mesmo procedimento clínico do de três passos contando como diferencial um passo a menos, pois o primer será disponibilizado juntamente com o adesivo2. Tabela 1 e Gráfico 1
É importante ter preocupação com o condicionamento ácido, pois a ação ineficaz deste criará áreas onde a porosidade superficial ficará deficiente, não penetrando agente resinoso, o que comprometeria a adesão, resultando em selamento marginal ineficiente e possível sensibilidade pós-operatória17,26.

AUTOCONDICIONANTE DE 2 PASSOS
É composto por um primer ácido e bond, podendo ser de passo único, Tabela 1 e Gráfico 2. Nesse tipo de procedimento não existe etapas separadas de condicionamento ácido, a modificação dos substratos cabe ao primer, tendo assim a função de tornar a estrutura dentária apta para desenvolver uma interação com o agente de adesão. O primer deve apresentar um pH baixo o suficiente para desmineralizar os cristais de hidroxiapatita do esmalte e da dentina6,8, 61.
      Gráfico 2- indicações de uso dos sistemas adesivos autocondicionantes de 2 passos

Mesmo que os primers acídicos desenvolvam uma função equivalente ao ácido fosfórico, por não ser lavado resulta em uma grande diferença entre os sistemas tradicionais e autocondicionantes, pois o processo de adesão autocondicionante não tem a necessidade de remover a lama dentinária, utilizando a smear layer como um substrato dentinário6, 61.
Estes adesivos apresentam em sua composição altas concentrações de monômeros mais ácidos nos primers, portanto são capazes de dissolver e/ou modificar a smear layer e a porção superficial da dentina subjacente. Um melhor selamento poderia ocorrer com tais adesivos, já que não haveria discrepância entre a profundidade de condicionamento e a extensão de infiltração dos monômeros resinosos no substrato. Uma vantagem desse tipo de adesivo é que o selamento resultaria em menor ou nenhuma sensibilidade pós-operatória37, 62. Após o primer, deve aplicar uma camada fina e uniforme do agente adesivo2.
AUTOCONDICIONANTE DE PASSO ÚNICO
Todos os componentes são aplicados juntos (ácido, primer e adesivo). Podendo ser comercializados em frasco único ou separados em dois62, quando separado em dois frascos, uma gota de cada frasco é dispensado e misturado em um recipiente assim que for ser utilizado, também realizando a hibridização em um único passo (Tabela 1 e Gráfico 2). Nesta a smear layer também é usada como substrato dentinário2.
ADESIVO UNIVERSAL
Pelo fato destes adesivos apresentarem componentes autocondicionantes, o condicionamento ácido prévio é opcional. Porém, uma conduta sugerida é o condicionamento do esmalte com ácido fosfórico 35% por 15-30 segundos. Com isso, a camada mais superficial do esmalte é removida pelo ácido, permitindo uma união micromecânica mais eficiente somado à união química do monômeros ácido (Tabela 1).
Assim, a técnica é o condicionamento da margem do esmalte por 15-30 segundo, lavamos por 20 segundos e secamos. Como não condicionamos a dentina, não precisamos controlar a umidade da dentina. Em seguida, aplicamos de forma ativa por 20 segundos o adesivos por toda cavidade aguardamos 20 segundos e fotopolimerização por 10 segundos (Tabela 1).
CONCLUSÃO

Os sistemas adesivos disponíveis no mercado apresentam bom desempenho clínico desde que utilizados dentro da indicação e técnica correta. Os adesivos com condicionamento ácido são mais sensíveis à técnica, com maiores chances de erro durante sua aplicação. Os autocondicionantes apresentam menor sensibilidade técnica, porém não são unanimidade em casos de grande quantidade de esmalte para adesão. A simplificação da técnica em qualquer um dos sistemas produz redução considerável na qualidade final da adesão.
REFERÊNCIAS
1.         Carvalho RM, Manso AP, Geraldeli S, Tay FR, Pashley DH. Durability of bonds and clinical success of adhesive restorations. Dent Mater. 2012 Jan;28(1):72-86.
12.      Baratieri LN, de Andrada MA, de Andrada RC, Nunes de Sousa C, Sanford Lins JR, de Souza MH, et al. [Adhesives in dentistry. Considerations in the clinical use of dentin adhesives and enamel/dentin adhesives]. RGO. 1987 May-Jun;35(3):217-21.
16.      Carvalho RM, Pegoraro TA, Tay FR, Pegoraro LF, Silva NR, Pashley DH. Adhesive permeability affects coupling of resin cements that utilise self-etching primers to dentine. J Dent. 2004 Jan;32(1):55-65.
20.      Kasaz AC, Pena CE, de Alexandre RS, Viotti RG, Santana VB, Arrais CA, et al. Effects of a peripheral enamel margin on the long-term bond strength and nanoleakage of composite/dentin interfaces produced by self-adhesive and conventional resin cements. J Adhes Dent. 2012 Jun;14(3):251-63.
21.      Viotti RG, Kasaz A, Pena CE, Alexandre RS, Arrais CA, Reis AF. Microtensile bond strength of new self-adhesive luting agents and conventional multistep systems. J Prosthet Dent. 2009 Nov;102(5):306-12.
27.      De Munck J, Mine A, Vivan Cardoso M, Van Landuyt KL, Luhrs AK, Poitevin A, et al. Hydrolytic stability of three-step etch-and-rinse adhesives in occlusal class-I cavities. Clin Oral Investig. 2012 Dec 1
29.      Reis AF, Carrilho MR, Ghaname E, Pereira PN, Giannini M, Nikaido T, et al. Effects of water-storage on the physical and ultramorphological features of adhesives and primer/adhesive mixtures. Dent Mater J. 2010 Nov;29(6):697-705.
30.      Reis A, Grandi V, Carlotto L, Bortoli G, Patzlaff R, Rodrigues Accorinte Mde L, et al. Effect of smear layer thickness and acidity of self-etching solutions on early and long-term bond strength to dentin. J Dent. 2005 Aug;33(7):549-59.

domingo, 2 de abril de 2017

Pinos pré- fabricados e núcleo de preenchimento


     Os pinos intrarradiculares são de fundamental importância para:

  1. Prover a retenção do material restaurador
  2. Reforçar a porção coronária do dente, pois permite ligação com o núcleo
  3. Realizar a distribuição mais homogênea das cargas mastigatórias
  4. Os pinos estéticos proporcionam uma reconstrução com maior naturalidade
  5. Necessita-se de avaliação clínica longitudinal.
Indicações dos pinos:

  1. Dentes anteriores
  2. Grande abertura endodôntica
  3. Extensa destruição coronária
  4. Dente que sofre forças horizontais, de Cisalhamento ou compressão intensas
  5. Atuação das cargas nos dentes

Características ideais:

  1. Ser de fácil uso
  2. Preservar dentina radicular
  3. Evitar tensões demasiadas à raiz
  4. Prover união química/mecânica com o material restaurador e/ou de preenchimento
  5. Ser resistente à corrosão
  6. Ser estético
  7. Possuir boa relação custo-benefício

Requisitos:

  1. Quantidade e qualidade do remanescente dental
  2. Anatomia e dimensão da câmara coronária
  3. Tipo de oclusão
  4. Complexidade do planejamento restaurador

Quando devemos utilizar em um pino intra-canal?

  • Dentes anteriores e posteriores tratados endodonticamente, que tiveram parte de suas estruturas de reforço eliminadas e que receberão restaurações indiretas, deve-se pensar na ancoragem intra-canal.

Classificação:

  1. Quanto à confecção: Direta ou indireta
  2. Quanto ao material que constitui o pino: Metálicos ou não metálicos
  3. Quanto à forma de retenção: Ativa ou passiva

PINOS METÁLICOS FUNDIDOS:

a. Características: Tradicionais; Resistentes; Boa adaptação à configuração anatômica dos condutos; Vasta documentação científica
b. Indicações: Onde não exista remanescente coronário; Casos de grande angulação coroa/raiz; Canais excessivamente elípticos ou cônicos
c. Limitações: Maior tempo de trabalho; Alterações cromáticas na margem cervical da raiz e na gengiva; Remoção de maior quantidade de estrutura dental no preparo; Dificuldade de remoção quando necessário; Corrosão.

PINOS FUNDIDOS DE CERÂMICA:
a. Vantagens: Biocompatível; Estético
b. Desvantagens: Difícil remoção quando necessário; Laboratório especializado; Rígido; Alto custo

3. PINOS PRÉ-FABRICADOS:
a. Vantagens: Fácil utilização; Baixo custo; Dispensa moldagem e etapa laboratorial; Preparo mais conservador; Disponível em várias formas, tamanhos e materiais
b. Limitações: Necessidade de estrutura dental remanescente mínima de 2 mm

3.1. PINOS METÁLICOS:
a. Aço, titânio, latão, ouro, entre outros
b. Limitações: Estética; Rigidez

3.2. PINOS PRÉ-FABRICADOS DE CERÂMICA:
a. Composição: Dióxido de zircônio 94,9%; Óxido de ítrio 5,1% - estabilizante
b. Vantagens: Excelente estética; Biocompatibilidade; São altamente resistentes; Ótima radiopacidade; Podem ser empregados de forma direta ou indireta; Não sofrem corrosão; São muito estáveis dimensionalmente; Apresentam união efetiva pino/porcelana para preenchimento
c. Desvantagens: Elevada rigidez; Custo mais elevado que dos outros pinos pré-fabricados; Dificuldade de corte; Dificuldade de remoção do canal quando necessário; Não possuem boas características de adesão às resinas compostas e cimentos resinosos; Necessidade de remanescente coronário de 2mm

3.3. PINOS REFORÇADOS POR FIBRAS:
a. Surgiram mais recentemente no mercado; São pinos de fibra de carbono mais resina epóxica; Eles propõe um complexo mais homogêneo estrutural e mecanicamente, semelhante ao dente
b. Características: Módulo de elasticidade semelhante ao da estrutura dental; Menor transmissão de tensões sobre as paredes radiculares; Evita possível fratura

3.4. PINOS DE FIBRA DE CARBONO:
a. Vantagens: Adesão à estrutura dentária; Módulo de elasticidade próximo ao da dentina resistência à corrosão; Facilidade de remoção do canal quando necessário
b. Desvantagens: Coloração escura interfere na estética; Baixa radiolucidez (Apesar do acréscimo de bário na sua composição)

3.5. PINOS HÍBRIDOS:
a. Constituição: Núcleo de carbono; Recobrimento com fibras brancas de quartzo ou vidro (Melhora das características estéticas)

3.6. PINOS DE FIBRAS DE VIDRO:
a. Vantagens: São brancos e estéticos; São compatíveis com as preparações endodônticas; Possibilita a refração e transmissão das cores internas da sua estrutura sem necessitar de opacificadores (Aspecto natural do dente); Fácil remoção do interior do canal quando necessário; Não necessita de tratamento de superfície com ácido fluorídrico; Módulo de elasticidade semelhante ao do dente natural; Baixo custo
b. Limitações: Necessidade de remanescente coronário de no mínimo 2mm

3.7. PINOS DE QUARTZO TRANSLÚCIDO:
a. Tentativa de passar a luz no seu interior a fim de polimerizar adequadamente os sistemas adesivos e cimentos resinosos.

 Módulo de Elasticidade:
1º - Pino cerâmico (200 Gpa)
2º - Pino metálico (103,4 Gpa)
3º - Núcleo metálico (99,3 Gpa)
4º - Núcleo de cerâmica (69 Gpa)
5º - Pino fibra de vidro (33 Gpa)
6º - Pino fibra de carbono (21 Gpa)

Técnicas de preparo para receber o pino:
1º - Momento, direção e forma de preparo
2º - Desobturação do canal
3º - Preparo do canal: Mecânico/Químico
4º - Cimentação do pino (Condicionamento, aplicação do sistema adesivo, cimento resinoso, adaptação do pino, remoção dos excessos, polimerização)
5º - De 7 a 14 dias após a obturação do canal radicular.

Protocolo clínico:

  1. Avaliação clínica inicial:
  2. Restaurabilidade do dente
  3. Estado periodontal
  4. Checar Oclusão

 Eleição do dente:

  • Raízes múltiplas: Molar Superior (Raiz palatina) e Molar Inferior (Raiz distal)
  • Comprimento raiz/pino
  • Configuração geométrica - Avaliação radiográfica:
  •  Estado endodôntico geral
  • Suporte ósseo
  • Morfologia do conduto
  • Número e forma das raízes
  • Inclinação do dente:
  • Levar em consideração as características anatômicas dos dentes (Angulações vestíbulopalatinas, além das mésio-distais)

Seleção do pino:
§ Comprimento:
· Comprimento igual ao da coroa ou metade da raiz clínica
· Comprimento ótimo de 2/3 da raiz
· Remanescente endodôntico de 4 mm
· Quanto ↑ o comprimento do pino, ↑ sua retenção

§ Formato:
· Cilíndricos (Mais retentivos)
· Cônicos
· ↑ conicidade apical, ↓ retenção

§ Superfície:
· Lisos
· Retenções superficiais – Microscópicas e macroscópicas
· Retenções químicas

§ Diâmetro:
· Não deve ultrapassar 1/3 da largura da raiz
· Deixar no mínimo 1,5 mm de dentina lateralmente à extensão do pino
· Diâmetro igual ou levemente menor que o do canal
· Pinos de grande diâmetro, muita retenção

§ Forma do preparo:

§ Deve ser realizada de acordo com o sistema a ser utilizado
§ Selecionar o pino de acordo com a anatomia do canal
§ Preparo com paredes paralelas acompanhando a forma do pino
§ Preparo do conduto radicular:
· Calcadores dígito-palmares aquecidos
· Pontas diamantadas esféricas
· Pontas de Peeso ou de Largo
· Pontas Rhein aquecidas
· Consiste em proporcionar ao canal a forma do pino que irá receber
· É normalmente realizado com instrumentos rotatórios fornecidos pelos fabricantes dos pinos
· Pode ser realizado com brocas Largo

§ Prova e corte do pino
·      O pino deve ser cortado abaixo do cavo-superficial e cerca de 2mm abaixo da face oclusal, para dar espessura para o núcleo e ainda a coroa cerâmica.
·      Secciona com uma ponta diamantada refrigerada, para não pulverizar as fibras (Derreter) e nem alterar a posição das fibras. - Limpeza do conduto radicular:
·      Uso de soluções redutoras, que ajudam a melhorar a adesão do material, dependendo da composição da matriz epóxi:
·      Ascorbato de sódio
·      EDTA que é neutralizado com soro fisiológico
·      Favorece a cimentação e remove resíduos dentinários que se alojam nas paredes internas.
§Secagem do conduto radicular:
·      Cones de papel absorvente
·      Evitar jatos de ar - Condicionamento com ácido fosfórico no conduto radicular de 15 a 20s
·       Lavagem do canal com água
·      Secagem do conduto radicular: Alguns sistemas permitem que sejam feitos um “desengorduramento” ou um preparo na superfície do pino. De acordo com o fabricante, deve ser aplicado o ácido clorídrico, fosfórico ou fluorídrico. Pois deixa o dente mais poroso e permite melhor embricamento do adesivo. Outros já vêm pré-tratados de fábrica, e é recomendado passar apenas álcool na superfície para retirar a camada de gordura.
·      Cones de papel absorvente  
·      Evitar jatos de ar
·      Aplicação do sistema adesivo:
§ É muito complexa:
· Controle espessura
· Umidade: Há presença de umidade, devido à dentina.
· Polimerização: Fica distante da fonte ativadora, que a energia necessária para polimerizar o sistema adesivo não chega adequadamente. Por isso é recomendado o sistema adesivo dual, e caso não tenha ele, pode usar o “Self-cure” (Activator), em que este permite ser misturado a quase todos os sistemas adesivos, tornando-os de presa dual, ou seja, quimicamente ou fisicamente. Assim, os condutos radiculares que forem muito delgados, profundos ou de anatomia mais complicada, esse produto garante uma boa polimerização.
· Evaporação de solventes, ou seja, volatilizar o veículo que pode ser acetona, água ou álcool.
§ Recomenda-se utilização de silano e sistemas adesivos com reduzida acidez:
· Porque o cimento já é ácido e já foi aplicado o ácido fosfórico, assim, deve procurar aplicar um sistema adesivo de baixa acidez.
§Remoção dos excessos:
·      Utiliza-se um cone de papel absorvente mais delgado e penetra até o extremo.
·      A película dentro do conduto radicular deve ser uniforme, pois o adesivo deve ser uma camada fina, em áreas mais espessas, podem gerar tensões no adesivo fazendo com que ele frature.
§ Aplicação do silano e do sistema adesivo no pino:
·      Alguns sistemas já trazem o pino tratado, mas que a aplicação do sistema adesivo requer um agente de ligação química do pino (À base de fibra) para o adesivo que vai vir incorporado, daí deve-se aplicar o silano, que é um agente de união.
Silano tem função de unir o adesivo com o pino ou com a matriz cerâmica.
É indicado mais especificamente em superfícies cerâmicas.
O silano é aplicado depois do condicionamento ácido, para apenas depois colocar o sistema adesivo.
- Cimentação:
Cuidados relativos com contaminação com água, fotoativação e proporcionalidade.
Temos que selecionar um agente de cimentação ideal:
· À base de cimento resinoso
· Esses cimentos resinosos podem ter pigmento de cor como A3 ou A2, favorecendo a estética.

É ideal que seja um agente de cimentação fotoativado ou dual? DUAL, pois há áreas que não recebem bem a luz.
Manipulação adequada,  
Inserção no conduto radicular com as brocas lentulo.
§ Deve ser proporcional em tamanhos iguais.
§ O momento da espatulação é um momento muito crítico, pois quando se mistura o material, inicia-se a reação e o tempo de trabalho é muito baixo.
- Aplicação do Cimento Resinoso utilizando a broca lentulo:
§ Para espalhar o material o correto é no sentido horário - Inserção do pino:
§ Deve colocar cimento resinoso no conduto radicular e no pino
§ Depois insere o pino para provar e o corta
§ Depois insere o pino cortado para cimenta-lo.
§ Não é recomendado cortar o pino já cimentado porque pode levar estresse ao pino, pois o cimento não está totalmente polimerizado.
- Polimerização:
§ É crítica na porção apical, pois fica distante da luz fotoativadora.
§ É recomendado cimentos resinosos duais ou de polimerização química, sendo os últimos mais seguros para este procedimento, ou seja, os quimicamente ativados são mais interessantes.
§ Não associar sistemas fotopolimerizáveis com químicos, pois não são compatíveis.
§ Nos sistemas fotoativados existe um sistema iniciador-ativador.

Qual o componente da resina composta que é sensível à luz e vai desencadeiar a polimerização? CANFOROQUINONA OBSERVAÇÕES: « Tempo de manipulação: É o tempo que leva entre o encontro das duas pastas e a característica de manipulação ideal para ser inserido na cavidade. Ou seja, é o início da mistura até ele adquirir as características finais da mistura.
« Tempo de trabalho: É o tempo que leva para inserir o determinado material na cavidade até ele iniciar o processo de presa inicial.
O tempo de trabalho, já está incluso no tempo de manipulação? Sim, pois a reação se dá a partir do encontro do material, e esse processo é iniciado no tempo de manipulação, assim o tempo de trabalho envolve sim o tempo de manipulação.
« Tempo de presa: Presa é o encontro dos materiais que compõe o produto, que quando são misturados sofrem reações internas, em que obtém novas características e irão dar novas funções ao produto.
§ Presa inicial: Fase suficiente para que o material inicie a função dele. De 0’ a 4min o Ionômero de Vidro Convencional, por exemplo, adquire características bem brilhosas, depois de 4 min ele entra em uma fase borrachóide. A Resina Composta possui presa inicial em torno de 40s (Tempo utilizado na polimerização).
§ Presa final: Só é finalizado totalmente em torno de 72 horas no caso do Ionômero de Vidro Convencional. Já no caso da Resina Compota é de 24 a 48 horas, dependendo da marca.
GLAZE é usado para fazer uma camada em cima do material, para evitar sorção ou perda de água, não envolvendo o processo de sinérese e embebição e também para proteger fisicamente o material para que não haja influência de umidade e vai continuando lentamente o processo de presa final. 0’ 4 min 8 min

- Confecção do núcleo de preenchimento:
§ Material pode ser pré-fabricado ou confeccionado diretamente com resina composta ou ionômero de vidro (Tipo IV)
1 – PASSOS CLÍNICO (Fibra de Carbono Não metálico e não estético) :
- Radiografia
- Diagnóstico
-Prognóstico
- Seleção do pino:
§ Pino não-metálico
§ Fibras paralelas
§ Serrilhados
- Remoção da guta percha com instrumento aquecido
- Preparo do conduto com utilização de brocas largo
- Após o conduto preparado, prova do pino
- Marcação do pino para realizar o corte - Fazer o corte do pino com discos de desgaste com refrigeração ou pontas diamantadas em alta rotação sob refrigeração para evitar a pulverização da resina epóxi.
 - Faz limpeza do pino com álcool ou ácido fosfórico
§ Aplica um dos dois e seca
- Aplica uma camada de silano por 1 minuto e depois seca Ele é sensível à luz azul. Esse sistema iniciador-ativador vai entrar em estado de excitação tripla e vai produzir inicialmente uma cadeia de reação com a amina terciária e vai liberar os radicais livres, e estes desencadearão a união dos monômeros e polímeros, assim a cadeia polimérica começa a se formar.
§ Silano é um agente de união, bifuncional, pois se liga tanto a cerâmica ou resina epóxi quanto ao monômero do adesivo.
- Aplica uma camada de adesivo
- Irriga com EDTA a 17% e depois irriga com bastante água
- Seca o canal com cones de papel
- Aplica o ácido fosfórico a 37% e depois irriga
- Aplica o primer seguido do sistema adesivo
- Remove o excesso do adesivo com cones de papel
- Aplicação de cimento resinoso químico intra-canal com broca lentulo e assentamento do pino
- Reconstrução da parte coronária com núcleo pré-fabricado (Reforcore) e resina composta híbrida.
- Preparo do núcleo

PASSOS CLÍNICO (PINO METÁLICO):
- Radiografia
- Diagnóstico
- Prognóstico
- Seleção do pino
- Remoção da guta percha com instrumento aquecido
- Preparo do conduto com utilização de brocas largo
- Irrigação com EDTA 17%
- Irrigação com água
- Seca o canal com cones de papel absorvente
- Aplica o ácido fosfórico a 37% e depois irriga com bastante água
- Seca o canal com cones de papel absorvente
- Aplica o primer convencional seguido do sistema adesivo
- Remove o excesso do adesivo com cones de papel
- Preenche com cimento resinoso químico no conduto
- Posiciona o pino (Reforpost) e depois preenche com resina composta
- Faz o preparo para prótese com opacificação do núcleo

PASSOS CLÍNICO (PINO FIBRA DE VIDRO, NÃO METÁLICO E ESTÉTICO, SUPERFÍCIE LISA E PAREDES CÔNICAS):
- Isolamento do campo operatório
- Preparo do conduto radicular
- Remoção da guta percha com instrumento aquecido
- Preparo do conduto com utilização de brocas largo
- Corte e prova do pino
- Condicionamento ácido do conduto radicular
- Condicionamento ácido do pino
- Lavagem com ácido fosfórico no conduto radicular
- Secagem do conduto radicular com papel absorvente
- Aplicação do primer e sistema adesivo no pino, depois fotoativa
- Aplicação do primer e sistema adesivo no conduto radicular
- Cimentação do pino
- Inserção do pino
- Fotoativação do cimento resinoso
Porque deve levar entre 7 a 14 dias após o TE para poder fazer a cimentação do pino? - Pode fazer na mesma sessão, apenas se fizer a limpeza da dentina com EDTA e remover o resto do cimento endodôntico, pois prejudica a adesão.
- Porém, tem alguns cimentos que demoram para tomar a presa final. - Deve observar se tem alguma reação, porque tem casos que tem lesão.
- Restauração concluída

PASSOS CLÍNICO (DENTE POSTERIOR):
- Remoção do material restaurador provisório
- Preparo do conduto radicular
- Prova do pino
- Aplicação do sistema adesivo
- Inserção do cimento resinoso
- Cimentação do pino
- Confecção do núcleo de preenchimento

- Preparo para confecção de restauração indireta